Eu e a pilosidade facial que escolho ou não deixar crescer.
15.5.09

As pessoas que trabalham em política podem, por vezes, ter barbas muito, mas muito aparadinhas e inofensivas. Nunca percebi o apelo de ter uma modalidade de barba em que é necessário fazer mesmo a barba para a manter. Vai, parece-me, contra a própria ideia de ter barba. Que é basicamente algo que, ao contrário de fazer a barba, não exige uma manutenção diária. Talvez bidiária, no máximo dos máximos, mas é seguro assumir que não é preciso estar sempre a ver como está, que se pode deixá-la estar um dia ou dois que nenhum mal vem ao mundo. A barba política que menos compreendo é a de Abraham Lincoln. Por que raio haveria um gajo de deixar crescer uma barba e fazer o bigode? É, para mim, inconcebível. Ter bigode é, provavelmente, a melhor parte de ter uma barba. Há, claro, o inconveniente de às vezes irem lá parar bocadinhos de sopa. Mas, caramba, isso nunca acontece quando se trata de homens civilizados. O Freeway usa barba à Abraham Lincoln. E aposto que acha que é o homem com mais pinta que há. Não é. A barba dele será, porventura, semi-presidencial. Mas tudo porque ao seu lado está, geralmente, Jay-Z (El Presidito, hola Hovito, etc. – e infelizmente um grande fã da arte de bem barbear). Apenas e só por isso. Não consigo perceber. Isto das barbas é muito complicado. Bem, sempre é melhor que ter um passa-piolhos.

link do postPor A minha barba, às 02:48  ver comentários (1) comentar


 
mais sobre mim
Junho 2009
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3
4
5
6

7
8
9
12
13

15
16
17
18
19
20

21
23
24
25
26
27

28
29
30


posts recentes
arquivos
2009

blogs SAPO