Eu e a pilosidade facial que escolho ou não deixar crescer.
12.5.09

A barba do Rick Ross é um caso muito especial. Nota-se que é cuidadosamente aparada, algo que deve custar muito dinheiro num barbeiro. Nunca experimentei. No ano passado li um artigo na Esquire de um dos editores que tinha deixado, pela primeira vez, crescer uma barba. E foi a um barbeiro para aprender a apará-la. A mim, que deixo crescer a barba regularmente desde que tenho 15 anos, nunca foi particularmente importante aprender a aparar a barba. Sempre fui mais de improvisar, de tocar de ouvido, de inventar enquanto estou a fazer. Os resultados nem sempre são bons, como é natural, mas é assim que se aprende (é essa a grande vantagem das barbas: pode-se sempre deixar crescê-las outra vez). Mesmo aparada, a barba nunca chega ao nível quase assustador e sobrehumano de gente como o Common ou o John Legend, tão calculadas que até mete impressão. Porque, e como diziam no tal artigo da Esquire, aparar sim, mas ter um relvado simetricamente cortado na cara não. A barba aparada mas não em demasia do Rick Ross é o melhor complemento para o porte atlético dele. E fica sempre bem com um charuto, um acessório que é a melhor cereja no topo do bolo de uma barba. Até as mamas de homem dele deixam de ser um caso sério devido ao imenso respeito que a barba dele impõe. E, com tanta polémica sobre ele ser ou não um mentiroso por ter sido guarda prisional da juventude – uma discussão que, obviamente, me assusta imenso, porque eu não quero que ele seja um traficante de droga, quero que seja um rapper inofensivo com uma barba imponente –, a barba do Rick Ross é capaz de ser a característica mais real dele.

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